O vereador e presidente da Câmara Municipal de Mauá, Geovane Corrêa (PT), pediu afastamento do cargo na quinta-feira (29). O período será de 31 dias e servirá para que o petista realize sua defesa em relação às denúncias de suposto caso de pedofilia contra uma adolescente. O parlamentar nega o crime e diz que foi vítima de extorsão.

A denúncia foi feita pelo vereador Sargento Simões (PL), que à protocolou junto ao Ministério Público. No último dia 16 de fevereiro, a Promotoria de Justiça de Mauá requisitou a instalação de inquérito policial na Delegacia Seccional de Santo André para apuração dos fatos.

Em nota divulgada, Geovane Corrêa agradece o apoio da população e solidariedade do povo mauaense diante dos ataques e fake news que vem sofrendo nas últimas semanas. Ele disse que o seu celular foi hackeado em 2021 e que criminosos tentaram extorqui-lo naquela época, onde registrou boletim de ocorrência. 

Corrêa ainda afirma que adversários e inimigos políticos sem qualquer tipo de escrúpulo ou caráter utilizaram de tal conteúdo privado para criar uma narrativa caluniosa e difamatória, lhe imputando falsamente e dolosamente, algo tipificado como crime e que jamais cometeria.

A presidência do Legislativo mauaense será assumida pelo vereador Vagner Oliveira Santana, o Vaguinho do Zaíra (PSD). No lugar de Geovane entra a suplente Cida Maia (PT).